sexta-feira, 30 de julho de 2010

O furo


(...)'Era uma fresta de sua nudez.
Uma mulher se produz tanto
para sair de casa
que aquilo significava um descanso.
um domingo repentino,
que a tornava ainda mais bonita.
Mais humana,mais falível,mais acessível.
Transportada acidentalmente para seu quarto.
Aquele corte desatento criava intimidade.
Retribuía infâncias.
Sua roupa sorria desajeitada para mim.'
(Mulher Perdigueira - Carpinejar)

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