terça-feira, 21 de janeiro de 2014

onde sou...


E, no momento que soube,
deixou de saber.



'...a ausência de uma referência máxima significa que 
a ausência em si é a máxima referência,
e essa ausência é o próprio sujeito'.


quando acaba o caminho começa a jornada


...tem de haver 'le moment de conclure' 
como o ponto que termina uma frase

...No entanto, é fundamental acrescentar 

que esse ponto
não é uma simples fixação 
que elimina todo risco,
toda ambiguidades e abertura.
Ao contrário, é o próprio pontuar,
seu corte, que libera-liberta - o significado e a interpretação:
o ponto sempre ocorre em termos contingentes,
como uma surpresa, e gera um excesso
-por que aqui?
Zizek

toda identidade...

... é sempre tolhida, frágil,fictícia.

irracionais?


'Os animais são pensados do ponto de vista humano, 
não se pode pensá-los do ponto de vista animal.
(...) essa diferença entre humano e animal 
não esconde apenas
o modo como os animais realmente são, 
independentemente dos seres humanos,
mas a própria diferença que efetivamente marca 
a ruptura do humano dentro do universo animal.'
(Zizek)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Grande Outro


'O capitalismo é uma religião 
no sentido de que serve essencialmente
para satisfazer as preocupações, 
os tormentos, os desassossegos...'


'Conhecemos a história de um autômato construído de tal modo
 que podia responder a cada lance de um jogador de xadrez 
com um contralance, que lhe assegurava a vitória.
Um fantoche vestido à turca, com um narguilé na boca, 
sentava-se diante do tabuleiro, colocado numa grande mesa(...). 

Na realidade, um anão corcunda se escondia nela,

 um mestre no xadrez, que dirigia com cordéis a mão do fantoche.
 Podemos imaginar uma contrapartida filosófica desse mecanismo. 
O fantoche chamado ‘materialismo histórico’ ganhará sempre. 
Ele pode enfrentar qualquer desafio, 
desde que tome a seu serviço a teologia.
Hoje, ela é reconhecidamente pequena e feia 
e não ousa mostrar-se'

(Walter Benjamin)

de volta ao início


'(...)procuramos em todo o mundo,
procuramos no espaço cósmico e
acabamos simplesmente chegando a nós mesmos,
simplesmente vendo nosso próprio rosto persistir
no meio das numerosas diferenças e formas de alteridade.'
(Fredric Jameson)

escolhas x decisões

'Quase toda a nossa sociedade se habituou a ESCOLHER
 porque isto dá um falso senso de liberdade. 
A crença é que hoje eu posso escolher uma coisa 
e amanhã posso escolher outra. 
(...) As ESCOLHAS em aberto consomem a nossa energia...
DECISÃO é diferente. 
A própria palavra diz: 
DE-CISÃO, ou seja, ACABAR com a CISÃO. 
Quando decidimos, criamos foco, criamos rumo. 
DECIDIR implica em abandonar totalmente as ESCOLHAS,
abandonar as  alternativas. 
Quando DECIDIMOS, 
tiramos a atenção e a energia daquelas outras coisas 
que parecem nos dar alguma segurança, 
alguma possibilidade de retorno. 
(...)
 Quem fica ESCOLHENDO fica a vida toda fazendo isso,

 com pouco ou nenhum resultado.'
Tom Cau
(Acalma minha pressa)

Os Incluidos na Rede Simbólica

Nunca seremos livres.
Sempre há consequências
ao sermos nomeados.