sábado, 19 de abril de 2008

Vida em alto mar

Prática é quando tudo funciona mas ninguém sabe por que.
Teoria é quando nada funciona mas todo mundo sabe por que.
Neste recinto conjuga-se teoria e prática:
nada funciona e ninguém sabe por que...
(Cartaz anônimo em uma repartição pública em São Paulo)

sábado, 12 de abril de 2008

Demasiadamente...

- Os ciclopes da cultura -
Quem vê essas bacias cheias de sulcos,
em que se formaram as geleiras,
dificilmente acredita que virá um tempo
em que no mesmo sítio se estenderá
um vale de campos, bosques e riachos.
Assim também é na história da humanidade;
as forças mais selvagens abrem caminho,
primeiramente destrutivas, e no entanto
sua ação é necessária, para que depois
uma civilização mais suave tenha ali
sua morada...

Onde vamos parar??


Ouvi tantos absurdos durante meu estágio docente.
A Educação está capenga!!!
Capenga é pouco...
Frases que doíam até mesmo nos ouvidos dos surdos.
Tantos erros de português cometidos pelos próprios professores:
no lugar de seja,seje, de fotinho, fotinha, mim no lugar de eu...
Não gosto nem de lembrar dos horrores presenciados in loco!
Triste ver nossos filhos inseridos nessa dura realidade...
"A minha liberdade é o que me prende."
Eu sempre saio à rua como quem foge de casa.
Como se estivessem abertos
diante de mim todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos,
as obrigações estejam ali.
Cheguei de muito longe,
de alma aberta e coração cantando!!!
Mario Quintana

F...Utilidades

Começamos a arregaçar as mangas
pelo dia mais esperado do ano:
Niver da Juju...
Tema: Festa à Fantasia.
Vou de butterfly laranja,
escolhido pela dona da festa, que vai de odalisca.
E o mundo segue...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

LINDA

Linda gostava do seu nome.
Era a sua parte mais bonita.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Deu no Saia Justa de hoje

De olho nos garotões
Cresce no Brasil o número de uniões estáveis e casamentos
entre mulheres mais velhas e homens mais novos
EDNA DANTAS
Daryan Dornelles/ÉPOCA

Trocar uma de 40 por duas de 20' sempre foi comportamento típico dos homens que decidiam se divorciar na meia-idade.
A novidade é que as mulheres agora também se sentem liberadas para fazer o mesmo.
Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que a cada ano cresce o número de mulheres que casam com parceiros mais novos - um comportamento até recentemente tido como tabu.
De acordo com dados do Censo de 2000, tabulados recentemente, a mulher é mais velha que o marido em um de cada cinco casamentos e uniões estáveis.
É uma nova tendência nos costumes - um aumento de 25% em 20 anos.
Em 1980, a mulher era mais velha em apenas 15% dos casamentos. 'Antigamente a mulher buscava a estabilidade acima de tudo e, por isso, procurava homens mais velhos, experientes, com a vida ganha', explica a demógrafa Nilza de Oliveira Martins, responsável pelo estudo do IBGE.
'Esses padrões mudaram. Hoje ela busca mais a felicidade.'
Cada vez menos a mulher procura no homem uma espécie de substituto do pai.
A antropóloga Mirian Goldenberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
vai mais longe:
'Em função da independência econômica da mulher, tudo mudou nas relações afetivo-sexuais. Por causa disso, surgiu uma série de novos desejos e novas exigências'.
Liberada emocional e financeiramente, a mulher deixou de procurar para parceiro ou marido homens que fossem meros provedores.
'Objetivamente, agora as mulheres têm mais opções. Elas se dão ao direito de escolher homens mais jovens e com menos educação que elas', diz a antropóloga.
Apesar da tendência que representam, os números do IBGE ainda não permitem que o olhar feminino desça muito próximo à base da pirâmide etária.
Segundo os dados oficiais, em 72,6% dessas uniões a diferença de idade entre mulheres e homens é de até cinco anos.
Em apenas 9,2% dos casos a diferença é de mais de dez anos.
Ou seja, apesar do avanço, o poder de escolha feminino ainda é limitado.
Basta dizer que, entre os homens que casam com mulheres mais novas, 16,1% ultrapassam a barreira dos dez anos de diferença em relação às parceiras.
'O preconceito por parte da própria mulher ainda é muito grande. Ela continua dando para a idade um peso muito maior do que dá a todas as suas outras conquistas', lamenta Mirian Goldenberg.
'Quando um homem ou uma mulher se casa com uma pessoa mais jovem, os dois têm mais coisas a oferecer um ao outro do que se fossem da mesma idade', afirma o psicanalista Luiz Alberto Py. 'Um parceiro mais velho traz experiência. O mais novo, energia. São trocas bastante interessantes', completa ele.

Mais Freire

"Sem a curiosidade que me move,
que me inquieta,
que me insere na busca,
não aprendo nem ensino".
" Há que se diminuir a distância entre o que se diz
e o que se faz,
de tal forma que num dado instante
a sua fala seja a sua prática!"
A mente do oprimido é hospedeira do opressor.
E daí depreende-se que esse é o papel da educação :
libertar a mente do oprimido
da figura do opressor para gerar a conscientização.
"As Pessoas Têm Medo de Mudanças
Eu tenho Medo Que As Coisa Nunca Mudem!"
"EDUCAÇÃO NÃO TRANSFORMA O MUNDO.
EDUCAÇÃO MUDA PESSOAS.
PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO"

Paulo Freire


"Quando um sonhador se junta a outro sonhador

eles encurtam a distância entre o sonho e a vida sonhada."
A alegria não chega apenas no encontro do achado
mas faz parte do processo da busca
Ensinar e aprender
não pode dar-se fora da procura
fora da boniteza
e da alegria
gente miúda
mas gente em processo de busca
gente formando-se
crescendo...
e´com gente que lido...
não com coisas
e porque lido com gente
não devo negar a quem sonha
o direito de sonhar.
paulo freire, 1998 (pedagogia da autonomia)

Freire


A leitura do mundo precede a leitura da palavra...

Distimia

Mau humor crônico é doença e exige tratamento
KARINA KLINGER free-lance para a Folha

Mau humor pode ser doença --e grave!
Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna.
Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har,
a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando
"Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".
Distimia é o nome dessa doença.
Reconhecida pela medicina nos anos 80,
é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves.
"Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada,
quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando",
diz o psiquiatra Márcio Bernik,
coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).
O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada.
A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que
os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução.
O distímico reclama até se ganha na loteria.
"Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro",
diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi,
professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Se você conhece alguém assim,
abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda.
"Para a maioria dos pacientes,
o mau humor constante é um traço de sua personalidade.
A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor,
o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi.
Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo,
que, quando não tratadas, tendem a se isolar.
A doença não deve ser subestimada,
pois o portador corre um risco 30% maior
de desenvolver quadros depressivos graves.
"Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool
ou outras drogas, pois elas se iludem
achando que assim acabam com a irritação", alerta Nardi.
O mal do humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência,
desencadeado por um acontecimento marcante.
Porém, como essa fase da vida já é,
de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.
Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda
só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave.
"O desconhecimento prevalece nos primeiros anos.
Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas.
Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável.
"Poucos sabem que a distimia pode ser tratada
com a ajuda de medicamentos antidepressivos
associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva",
diz o psiquiatra José Alberto Del Porto, da Unifesp.
Segundo a psicóloga Mariângela Gentil Savoia, que atende distímicos no HC,
a terapia leva o paciente a vivenciar suas aflições.
"O objetivo é ensinar uma nova forma de pensamento.
Se ele não suporta sair de casa, sintoma comum na distimia, forçamos os passeios.
A idéia é que ele aprenda a sentir prazer novamente", diz Savoia.
Já as causas, como ocorre na depressão,
estão em um possível desequilíbrio químico
que envolve uma série de neurotransmissores
em regiões do cérebro que comandam o humor,
como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal.
"Daí a eficácia dos antidepressivos,
cuja função é restabelecer esse equilíbrio químico",
diz o psiquiatra Diogo Lara, da PUC-RS.
Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica,
os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos.
E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor "natural" também.
Vários fatores interferem no humor.
O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo.
E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade!

Experiências


Última semana do estágio com os pequeninos do CEJAN.

Tudo muito bacana!!

A busca continua...

sábado, 5 de abril de 2008

MKT SOCIAL

TERCEIRO SETOR

O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais.
O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais.
Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor.
Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público, como por exemplo:
Fundações
(São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes),
Entidades Beneficentes
São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; etc.;
Fundos Comunitários
(Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro. Um dos poucos fundos existente no Brasil, com resultados comprovados, é a FEAC, de Campinas);
Entidades sem fins Lucrativos;
ONGS;
Empresas com Responsabilidade Social;
Empresas Doadoras;
Elite Filantrópica;
Pessoas Físicas;
Imprensa;
Empresas Juniores Sociais