'Plantei uma pitangueira no jardim de casa.
Não havia modo de vingar:
adubo,vigília,conversas,
água pontual,terra nova.
Engatinhava no jardim,
retorcida, orando para deitar
entre as pedras e não ser mais incomodada.
O vento se desculpava ao passar pelo
pequeno quarto de raízes.
Como última saída,
busquei uma lenha e coloquei como esteio para segurá-la.
amarrei a haste com uma corda de varal
e abandonei seu fim.
Não sabia se o apoio era uma escada
ou sua própria lápide.
Depois de 1 mês, a pitangueira não floresceu,
mas o esteio'.
(Carpinejar)
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