°°Algumas pessoas olham através da vidraça,
discutem sobre uma casa que estão vendo,
ao longe.
Uma das pessoas diz
que aquela casa é habitada por um nobre.
(...)Outro diz o contrário,
que lá mora um operário.
(...)Uma terceira diz que
os 2 primeiros estão errados:
(...)a casa está vazia.
Pedem a minha opinião.
Eu me aproximo,
eles apontam através do vidro.
Olho, olho, e concluo que
alguma coisa deve estar errada
com meus olhos.
Eu não vejo casa alguma.
O que vejo são os reflexos
do meu próprio rosto,
nos vidros da vidraça.°°
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