sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Filosofia felina


¨Olho para o gato como um espelho.
Não percebo nele
nenhuma desarmonia.
sinto que devo imitá-lo.
(...)nenhum desejo o perturba.
Desejos são perturbações na tranquilidade da alma.
Ter um desejo é estar infeliz:
Falta-me alguma coisa...
mas para o meu gato
nada falta.
Ele é um ser completo.
Por isso ele pode se entregar
ao calor do momento presente
sem desejar nada.
E esse 'entregar-se' tem o nome de preguiça.
Preguiça é virtude dos seres
que estão em paz com a vida.
(...)Meu gato, na sua imperturbável preguiça,
me dá uma lição de filosofia.
Ele deve ter aprendido do Tao-Te-Ching,
que diz que o homem verdadeiramente bom
não faz coisa alguma...¨

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