'Eu adoro a palavra.
Sou fascinado pela palavra,
não há nenhuma novidade nisso.
Mas não coloco mais palavra
em primeiro lugar.
Não sou mais coletor de ofensas.
(...)Mais fácil odiar do que continuar
trabalhando as próprias limitações.
(...)A palavra engana.
A palavra manda embora
e o corpo pede um abraço.
Há de se procurar um gesto.
O que me interessa é o gesto,
o resto da palavra.
A origem.
Se aquilo foi feito para permanecer mais perto.
Qdo viajo para a Serra Gaúcha,
as estradas me ensinam
a importância do que é torto.
(...)Se a separação depende de motivos,
a reconciliação é muito melhor,
não precisa deles.
Amor não dá última chance,
dá chance sempre.
O capricho é cuidar do erro.
Não há capricho sem usar a borracha
e reescrever(...)'
(Mulher Perdigueira -Separação Criativa - Carpinejar)
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