sábado, 12 de janeiro de 2008


Das linhas de expressão do seu rosto
surgiam jardins bem cuidados
e pequenas estrelas vestidas de cores fulminantes.
A cada sorriso uma paz acolhedora
e a vontade de tornar a ir ou vir freneticamente.
Seus cílios, vassouras da alma,
promoviam limpezas a cada toque.
O olhar de descoberta era porta
para um labirinto de sensações de prazer.
O tom da sua voz, entre ervas aromáticas e tambores,
permitia compassos novos no meu velho e estranho coração.
Sua face, ondas de infinitas possibilidades,
levada pela maré do meu desejo.