quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A 6 passos

Em 1929, o escritor (e polivalente) húngaro Karinthy Frigyes criou uma teoria que tornou-se conhecida mundialmente como “Six Degrees of Separation“. Mais tarde, ela viria a ser aprofundada e colocada no papel, passando pela Matemática e por muitas outras ciências - como quase todas as teorias. Basicamente, diz que qualquer pessoa no mundo tem ligação com outra, com intermediação de no máximo seis graus.
A partir de um estudo científico, criou-se o mito de que, no mundo, são necessárias no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas. No estudo, feito nos Estados Unidos, buscou-se, através do envio de cartas, identificar o números de laços de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer. Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer de suas relações que tivesse maior chance de conhecer a pessoa alvo. A pessoa alvo, ao receber a carta, deveria enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo.
A popularidade da crença no fato de que o número máximo de passos entre duas pessoas é 6 (seis) gerou, em 1990, uma peça de nome “Six Degrees of Separation”, de John Guare.
Essa (interessantíssima) teoria explica com força aqueles momentos em que você encontra alguém na rua e diz “Que mundo pequeno!”

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