
E também quanto e como você come...
Os alimentos podem ajudar
ou prejudicar sua saúde.
O prazer do equilíbrio é a chave de tudo.
Savarin cunhou, em 1825, a expressão
"diga-me o que comes e eu te direi o que és",
referia-se, sobretudo,
aos prazeres de uma boa refeição.
Em seu tratado de gastronomia
A Fisiologia do Gosto,
a primeira obra sobre a relação
do homem com a comida,
ele dizia que a elaboração de um novo prato
causava mais felicidade à espécie humana
do que a descoberta de uma estrela.
Pouco mais de um século depois,
na década de 1950,
o sabor de uma boa refeição
ganhou um tempero de culpa
com a descoberta de que a gordura,
em excesso,
trazia malefícios à saúde.
Alguns alimentos
passaram a ser vistos como venenos
e outros, como remédios.
Entre os dois extremos, está você,
fazendo a conta de quantas calorias
vai ingerir no almoço,
imaginando se suas artérias
entupirão de vez
com a feijoada programada
para o sábado
e pensando se, afinal de contas,
não seria melhor evitar beber
o quinto copo de vinho tinto da semana.
Qual a saída?
Ter uma dieta equilibrada
– em qualidade e quantidade.
Tão equilibrada que lhe dê a chance de,
vez por outra, cometer alguns "crimes" nutricionais.
"A manutenção da saúde deve ser uma conseqüência,
e não o único objetivo do ato de comer bem".
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