segunda-feira, 13 de julho de 2009

A moda do TDAH


"Não podemos aceitar que médicos mediquem
todas as crianças com
o sintoma de hiperatividade,
porque em boa parte delas
não existe o TDAH,
e sim falta de limites.
Mas não podemos esquecer
que existem casos graves
em que a medicação é imprescindível
para que a vida social
e de aprendizagem
não seja afetada de forma irrecuperável.
Uma das formas de detectar o TDAH,
é avaliar que não é um transtorno
desenvolvido ou adquirido durante a vida.
A pessoa nasce com ele.
"Condições psicológicas e sociais
podem agravar o quadro de desatenção,
mas não são causadoras do transtorno".
No caso da hiperatividade,
especialistas asseguram que,
com a maturidade,
os sintomas vão diminuindo
e dificilmente chegam à vida adulta.
Os remédios são sempre uma intervenção
que irá mudar as formas de comportamento,
de percepção, cognição e afetividade das crianças.
Cabe lembrar que, principalmente na infância,
tudo é um aprendizado, inclusive as dificuldades,
erros e decepções.
O desejo dos pais de terem filhos perfeitos
e de professores terem alunos ideais,
não pode se tornar uma doença.
A partir do momento que as crianças não atendem
a tantas expectativas, recorrem-se a médicos
para transformar seus filhos nas pessoas
que querem que eles sejam.
Isso não significa um pedido de abandono a crianças,
mas uma reflexão sobre o quanto os problemas
dos adultos estão sendo projetados na infância.

Fonte:Revista Educação.


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