sábado, 1 de março de 2008

Teoria do papel social:

"Toda pessoa é um repertório de papéis, porque quase sempre desejamos ser exatamente aquilo que os outros esperam de nós"
Em casa sou a filha ajuizada.
Para meus sobrinhos, sou a tia que faz brigadeiro todo dia. E que de almoço frita hambúrguer.
Para meus cachorros sou a louca que aperta o focinho deles de hora em hora. Mas que dá biscoito escondido de vez em quando.
Para as amigas sou a enjoada da turma. A que usa salto alto e muito blush, mas ao mesmo tempo adora um boteco. Copo sujo.
Para meus amigos sou companheira de papo furado, que tem uma teoria pra tudo e que quase sempre está errada.
Pra quem acabou de me conhecer sou antipática.
E pra quem me conhece há mais tempo sou o ser mais doce que existe.
Tem gente que acha que sou instável e gente que me acha reservada.
Com alguns eu sou uma porta, com outros eu sou um grude.
Com quem eu amo sou leal até dizer chega,
não separo briga,
eu sou do tipo que chega dando a voadora.
Tudo é uma questão de perspectiva.
Ou ponto de vista.
E uma vez me disseram que ponto de vista é a vista de um ponto.
Aí depende do ponto em que você está.