quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Morango e chuva

Também tem gosto de morango e chuva. É outra, no entanto, e outro o jeito de encontrar. Meia-ternura, fuga, leves ironias. Luvas. Mas sempre um jeito estranho de sorrir. Quase como se não fosse o rosto. E eu ali, parado à porta da cozinha, dizendo coisas bobas como "nunca me esquecer".Mas num roteiro novo? E se eu troquei de pele, e ela, de retrato? Sentir, então, é sempre um plágio de si mesmo?

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