sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Ninguém a Outro Ama

Ninguém a outro ama,
senão que ama
O que de si há nele,
ou é suposto.
Nada te pese que não te amem.
Sentem-te
Quem és, e és estrangeiro.
Cura de ser quem és,
amam-te ou nunca.
Firme contigo, sofrerás avaro
De penas.

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