quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Se me perco em teus labirintos me descubro entre rochas e fendas, no abrigo de tuas cavernas estreitas, onde teus caminhos insistem em se tornar minha estrada e o destino me mostra a neblina que faz em teu porto. Quando o sol perguntar por mim diga a ele que me perdi dentre as folhas e que me vou com o vento. Não, não sei até onde consigo, porque até mesmo quando vôo gaivota por tuas praias se abre um abismo sob meus pés, tirando meu rumo, meu prumo, tirando meu ar, meu tudo.

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