quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Espaço-tempo sem limites
é o tempo que hoje se espalha- sem rédeas nem amarras
-E que corre, não marca, não avisa nem aguarda...
Sem espelho, não reflete;
sem espanto, não surpreende;
tempos de tempo ausente,
tempos urgentes, que tempos!
Tempo-espaço fluido
é espaço que já não temos- onde espaço é apartamento?
-E a liberdade foge atônita,
não gruda,
não releva
nem se fixa na alma líquida...
Tempo em que o coração, concreto,
não derrete de sentimento.
Tempo de Espaço ocupado:
ligações que não podem ser completadas
por estarmos fora da área de cobertura das tradiçõe
sou desligados da essência;
quebrados, desfeitos, derretidos de tédio,
ciganos nômades por mundo desfeito,
rarefeito.
Passado não consta do Tempo
Futuro não tem tempo no Espaço
E Hoje, que derreteu de tanto evitar-se?
Quero andar na garupa da bicicleta / a manga-espada do galho mais baixo / colher no jardim onze-horas / viver a vida sem laço.

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