Divagações sem fim... Pretensa Psicanalista em eterna formação.Publicitária.Pós graduada em Mkt. Pesquisadora do comportamento Humano. Apaixonada por biologia, psicologia, sociologia, antropologia, filosofia e afins. Aquariana: casa XI, elemento ar,regente Urano,ascendente peixes. Assim como meu elemento (ar), vivo me expandindo e amo a liberdade em todos os momentos. Sou criativa, apaixonada e percebo as situações de maneira inusitada. Muitas vezes não enxergo o óbvio,vejo além dele...
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Parábola dos espelhos
Aconteceu um dia que todos os espelhos entraram em greve. Não bem uma greve, porque a falta de disposição para refletir os impedia de apresentar reclamações coerentes ou fazer exigências claras. Simplesmente deixaram de funcionar; e em pouco tempo as pessoas tiveram que se habituar a perguntar aos familiares, ao cônjuge, ao porteiro ou ao cobrador de ônibus se o nó da gravata tinha ficado bom, ou se o batom não tinha ido parar nos dentes. Até que a situação foi se tornando insustentável, porque a opinião dos familiares quase nunca correspondia à opinião do cônjuge, e as mulheres em geral achavam bem suspeitas as sugestões dos porteiros e dos cobradores e definitivamente pouco confiáveis as das outras mulheres. E mesmo depois de enriquecerem absurdamente os cabeleireiros, maquiadores e consultores de moda ao redor do mundo, as pessoas continuavam infelizes porque é mesmo insuportável uma vida em que não se pode ver o próprio rosto. Então, ao ouvir isso, alguns espelhos tiveram que sair de sua letargia para contestar, indignados: Mas vocês acham mesmo que era isso que a gente mostrava?!
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