"A solidão que acontece ao escritor por força da obra revela-se nisto: escrever é agora interminável, o incessante. ... não é o repouso, a dignidade do silêncio, pois ela é o que ainda fala quando tudo foi dito... escrever é quebrar o vínculo que une a palavra ao eu, quebrar a relação que, fazendo me falar de 'ti', dá-me a palavra no entendimento que essa palavra recebe de ti, porquanto ela te interpela, é a interpretação que começa em mim porque termina em ti. escrever é romper esse elo. é, além disso, retirar a palavra do curso do mundo, desinvesti-la do que faz dela um poder pelo qual, se eu falo, é o mundo que se fala, é o dia que se indentifica pelo trabalho, a ação, o tempo. escrever é o interminável, o incessante."
Divagações sem fim... Pretensa Psicanalista em eterna formação.Publicitária.Pós graduada em Mkt. Pesquisadora do comportamento Humano. Apaixonada por biologia, psicologia, sociologia, antropologia, filosofia e afins. Aquariana: casa XI, elemento ar,regente Urano,ascendente peixes. Assim como meu elemento (ar), vivo me expandindo e amo a liberdade em todos os momentos. Sou criativa, apaixonada e percebo as situações de maneira inusitada. Muitas vezes não enxergo o óbvio,vejo além dele...
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Blanchot
"A solidão que acontece ao escritor por força da obra revela-se nisto: escrever é agora interminável, o incessante. ... não é o repouso, a dignidade do silêncio, pois ela é o que ainda fala quando tudo foi dito... escrever é quebrar o vínculo que une a palavra ao eu, quebrar a relação que, fazendo me falar de 'ti', dá-me a palavra no entendimento que essa palavra recebe de ti, porquanto ela te interpela, é a interpretação que começa em mim porque termina em ti. escrever é romper esse elo. é, além disso, retirar a palavra do curso do mundo, desinvesti-la do que faz dela um poder pelo qual, se eu falo, é o mundo que se fala, é o dia que se indentifica pelo trabalho, a ação, o tempo. escrever é o interminável, o incessante."
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