quarta-feira, 23 de junho de 2010

Amorosidade


'Amorosidade não é amor,
é um hábito de quem é capaz de amar.'

"Seguir o amor sem nele se perder,
obedecer a ele sem nele se encerrar
é transpor umas depois das outras
as gradações do amor:
amar 1º um só corpo por sua beleza,
depois todos os corpos belos,
depois a beleza que lhes é comum,
depois a beleza das almas,
que é superior à dos corpos,
depois a beleza que está nas ações e nas leis,
depois a beleza que está nas ciências,
enfim, a beleza absoluta,
eterna,
sobrenatural,
a do Belo em si,
que existe em si mesmo,
de todas as belas coisas que participam,
de que procedem e recebem
sua beleza..."
(Platão - O Banquete)

O amoroso é libertário,
não retém,
não exige,
não controla.
Amorosidade é uma condição
humana elevada, aproxima
as pessoas do conjunto de vistudes,
pois nela estão incluídos:
o cuidado,
o respeito,
a confiança.
(...)Se amorosidade não é amor,
é por ele fertilizada e,
ao fazer isso, gera uma dublime
possibilidade humana:
a de construir a paz, essa
insubstituível condição
para a felicidade.

Um comentário:

Isadora disse...

Adoro esse livro. Eu o tenho aqui em casa. Muito bom e lindas palavras. O amoroso é umj libertário.
Dani, muito obrigada por suas palavras tão carinhosas pelo post de hoje.
É importante compartilharmos essas coisas para que mais pessoas tomem conhecimento e vejam que é possível levar uma vida normal se seguir a risca o tratamento.
Um beijo