segunda-feira, 5 de março de 2007

Interesses opostos

"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio..." (Oswaldo Montenegro - Metade)

É fundamental termos uma política de estado, efetiva e duradoura, nos setores mais críticos da sociedade. Não podemos ficar a mercê apenas de política de governo, que muda conforme os interesses do momento.
Os projetos precisam ser discutidos na comunidade acadêmica como um todo e tb fora dela (Assembléia Legislativa, Conselho de Educação, orgãos de representação estudantil) para ganhar legitimidade.
Precisamos de um plano estratégico para os setores onde as mudanças são necessárias.
A Universidade tem de buscar e manter a sintonia com a sociedade lutando por soberania, eficiência rumo ao caminho da igualdade.
Como foi muito bem colocado pela minha colega Carla Bahry (no curso da FGV):
"é de interesse dos detentores do poder que o povo tenha uma educação de qualidade e discernimento suficiente para analisar e julgar os acontecimentos políticos, econômicos e sociais que observamos ao longo da história em nosso país?"

Realmente, não é do interesse deles... a mamata precisa continuar, mas é do nosso, e podemos mudar esse quadro!

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