A tendência reflete a personalidade
da mulher contemporânea.
Multifacetada,
ela não se contenta mais com uma cor só.
Se hoje as mulheres trafegam com tanta naturalidade
pelo mundo das tinturas para cabelos,
é porque elas desfrutam do trabalho pioneiro
do químico francês Eugène Schueller.
Foi ele quem, há exatos 100 anos,
fundou a Sociedade Francesa de Tinturas Inofensivas,
a atual L'Oréal.
E quem, pela primeira vez, passou a produzir
tinta para cabelos industrialmente.
Segundo historiadores, mulheres pintam os cabelos
desde os egípcios.
Porém, até Schueller, a tintura era caseira
e eram recorrentes os relatos de sérios danos aos cabelos
e até mesmo à saúde de mulheres.
"As tintas evoluíram e estão mais fáceis de aplicar,
duram mais tempo nos cabelos
e quase não danificam os fios", diz Olivier Blayac,
diretor de desenvolvimento de produtos
para o grande público da L'Oréal no Brasil.
O aprimoramento contribuiu
para a democratização da coloração.
No passado, as mulheres pintavam o cabelo
No passado, as mulheres pintavam o cabelo
para esconder os fios brancos.
Hoje, elas começam a colorir na adolescência,
por estilo", diz.
No início, só existia a L'Oréal e suas nove cores.
No início, só existia a L'Oréal e suas nove cores.
Hoje, são dezenas de fabricantes
e centenas de tonalidades.
Afinal, a demanda é grande.
Um estudo da Avon revela que oito
Um estudo da Avon revela que oito
em cada dez mulheres colorem os cabelos.
Outra pesquisa mostra que as brasileiras são campeãs
no consumo desse tipo de produto no mundo
- elas representam 14% do mercado de tinturas.
Do século passado para cá,
a tinta para cabelo fez história.
Mudou o visual e deu personalidade
a mulheres comuns
e a estrelas de cinema,
como a atriz americana Marilyn Monroe,
que nasceu morena e ganhou notoriedade
graças às madeixas loiras
descoloridas artificialmente.
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