terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cores para todos os gostos


A tendência reflete a personalidade

da mulher contemporânea.

Multifacetada,

ela não se contenta mais com uma cor só.

Se hoje as mulheres trafegam com tanta naturalidade

pelo mundo das tinturas para cabelos,

é porque elas desfrutam do trabalho pioneiro

do químico francês Eugène Schueller.

Foi ele quem, há exatos 100 anos,

fundou a Sociedade Francesa de Tinturas Inofensivas,

a atual L'Oréal.

E quem, pela primeira vez, passou a produzir

tinta para cabelos industrialmente.

Segundo historiadores, mulheres pintam os cabelos

desde os egípcios.

Porém, até Schueller, a tintura era caseira

e eram recorrentes os relatos de sérios danos aos cabelos

e até mesmo à saúde de mulheres.

"As tintas evoluíram e estão mais fáceis de aplicar,

duram mais tempo nos cabelos

e quase não danificam os fios", diz Olivier Blayac,

diretor de desenvolvimento de produtos

para o grande público da L'Oréal no Brasil.

O aprimoramento contribuiu

para a democratização da coloração.

No passado, as mulheres pintavam o cabelo

para esconder os fios brancos.

Hoje, elas começam a colorir na adolescência,

por estilo", diz.

No início, só existia a L'Oréal e suas nove cores.

Hoje, são dezenas de fabricantes

e centenas de tonalidades.

Afinal, a demanda é grande.
Um estudo da Avon revela que oito

em cada dez mulheres colorem os cabelos.

Outra pesquisa mostra que as brasileiras são campeãs

no consumo desse tipo de produto no mundo

- elas representam 14% do mercado de tinturas.

Do século passado para cá,

a tinta para cabelo fez história.

Mudou o visual e deu personalidade

a mulheres comuns

e a estrelas de cinema,

como a atriz americana Marilyn Monroe,

que nasceu morena e ganhou notoriedade

graças às madeixas loiras
descoloridas artificialmente.

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