A capacidade do paladar
de distinguir sabores é extremamente limitada,
identifica 6 ou 7 tipos de sabores diferentes.
Já o olfato se organiza
de forma a diferenciar milhares de cheiros.
O ser humano é capaz de perceber
mais de 10 mil diferentes odores,
cada qual definido por uma estrutura química diferente.
Não é de graça, portanto, que o olfato
tem grande participação
no gosto que sentimos nas comidas.
Assim, grande parte daquilo
que identificamos como “gosto”
é, essencialmente, aroma.
O córtex olfativo
está incorporado ao sistema límbico
e à amídala cerebral,
onde nascem as emoções
e a memória emocional
fica armazenada.
É por isso que aromas,
sentimentos e memórias
se misturam de maneira tão fácil e íntima.
Nosso olfato é o primeiro
dos sentidos humanos a amadurecer,
e apenas mais tarde cede a primazia cognitiva
à visão e às palavras,
enquanto o elo cortical entre o olfato e a emoção
garante que essas sensações iniciais
mantenham seu calor por toda a vida.
O interessante dessa relação entre cheiro,
emoção e memória é que:
como cada um de nós tem um cheiro próprio,
e como cada interação com uma
outra pessoa nos provoca emoções,
tendemos a associar à lembrança
que temos de alguém a um odor específico.
Assim, quando sentimos o cheiro que remete
à emoção provocada por àquela pessoa,
sentimos as mesmas emoções que tínhamos,
ou temos, quando estamos com ela.
Ou seja,
é quase impossível dissociar cheiro de afeto!
Já foi comprovado que pessoas
com depressão tem problemas olfativos.
com depressão tem problemas olfativos.
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