quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Sincronicidade - O Olho que tudo vê...

"Não posso provar a você que Deus existe,
mas meu trabalho provou empiricamente que o "padrão de Deus"
existe em cada homem,
e que esse padrão (pattern)
é a maior energia transformadora de que a vida
é capaz de dispor ao indivíduo.
Encontre esse padrão em você mesmo
e a vida será transformada."
(C.G. Jung)
Sincronicidade -Termo cunhado por Carl Gustav Jung
para sua teoria de que tudo no universo estava interligado por um tipo de vibração,
e que duas dimensões (física e não física) estavam em algum tipo de sincronia,
que fazia certos eventos isolados parecerem repetidos, em perspectivas diferentes.
Tal idéia desenvolveu-se primeiramente em conversas com Albert Einstein,
quando ele estava começando a desenvolver a Teoria da Relatividade.
Einstein levou a idéia adiante no campo físico, e Jung, no psíquico.
A sincronicidade é definida como uma coincidência significativa
entre eventos psíquicos e físicos.
Um sonho de um avião despencando das alturas
reflete-se na manhã seguinte numa notícia dada pelo rádio.
Não existe qualquer conexão causal conhecida
entre o sonho e a queda do avião.
Jung postula que tais coincidências apóiam-se
em organizadores que geram, por um lado, imagens psíquicas e,
por outro lado, eventos físicos.
As duas coisas ocorrem aproximadamente ao mesmo tempo,
e a ligação entre elas não é causal.
A resistência contra o reconhecimento de tais fatos
provém principalmente da repugnância que as pessoas sentem
em admitir uma suposta capacidade sobrenatural inerente à psique.
Os fenômenos sincronícos manifestam-se com muito maior freqüência
quando a psique está funcionando num nível menos consciente
(estado de ondas alfa),
como em sonhos, meditações ou devaneios.
Assim que a pessoa se aperceba do evento sincroníco
e se concentre nele, o perde, pois a idéia de tempo e espaço
volta a reinar na consciência.
Jung sublinha que a sincronicidade
parece depender consideravelmente da presença de afetividade,
ou seja, sensibilidade a estímulos emocionais.
Jung gostava de dizer, por vezes,
que os pensamentos são como pássaros:
eles chegam
e fazem ninho nas árvores da consciência
por algum tempo,
e depois alçam vôo de novo.
São esquecidos e desaparecem.
Os junguianos comentam que no inconsciente
não há segredos.
Todo o mundo sabe tudo.
Pode-se comparar esse conhecimento com o "Olho de Deus",
o "Olho que tudo vê"
ou o "Grande Irmão".
Não é apenas o que fazemos,
mas até o que pensamos
que É o que somos!
que pode ser acessado.