terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fechava as pálpebras escondendo o mundo, se isolando das incertezas que se formavam, corria entre as ruas invisíveis e travava uma luta oculta de todos os olhos.
A pouca luz destruía todas as imagens, que se perdiam em pedaços nas sombras do seu próprio corpo, rondava soturno cada passo na poeira do chão desenhando um destino.
Caminhava com passos fortes, olhos fechados rumo ao cimo de uma montanha de onde avistaria um sonho azul, queria contar cada estrela que nascia… Queria voar na noite escura entre os pontinhos de luz…
Queria deitar do seu lado e deixar o mundo girar…