
O tempo é poesia. 
O tempo não passa e não pára de passar. 
E enquanto isso, a vida passa. 
Podemos pensar, então: O tempo é vida? 
E quando a gente torce para que o tempo passe rápido, 
estamos torcendo para que a vida passe? 
O tempo é vida na medida 
em que ele representa os caminhos 
e as escolhas que fazemos, 
a direção em que seguimos, 
a felicidade e a paz, 
a tristeza e a dor, o amor 
e o abismo que sentimos 
em viver enquanto temos tempo de vida.
O tempo é uma tentativa de dar significado a algo
O tempo é uma tentativa de dar significado a algo
que escorre por nossas mãos: 
O tempo, não existe, 
mas o “tic-tac” do relógio sim.
Suplicamos para controlar o passar dos ponteiros, 
nos prendemos ao valor que damos aos prazos,
às nossas ações, 
à jornada de trabalho a cumprir,
aos encontros, 
peças de teatro, 
a todos os livros que queremos ler
e as cidades que esperamos conhecer 
antes de morrer.
O despertador não toca
O despertador não toca
na hora em que vamos nos deitar, 
mas se não formos atormentados por ele,
não conseguimos levantar. 
“Quando se vê, já são 6 horas: há tempo... 
Quando se vê, já é 6ª feira... 
Quando se vê, passaram 60 anos..." 
Quintana nos convida a desviar o olhar do relógio.
Provavelmente porque o tempo cronológico 
é um delírio nosso.
Nossa medida de tempo acontece
Nossa medida de tempo acontece
 em relação a que? 
Ao tanto de tempo trabalhado, 
ao tanto de dinheiro acumulado,
ao tanto de alegrias vividas, 
ao tanto de dores sentidas?
O tempo é relativo,
O tempo é relativo,
talvez não precisássemos de Einstein 
para saber disso. 
O tempo voa quando fazemos algo que nos dá prazer, 
entretanto quando fazemos o que não gostamos 
dura uma eternidade. 
Bom seria que todo o nosso tempo fosse investido 
no que realmente nos é significativo.
Confiar no "presente" como tempo,
Confiar no "presente" como tempo,
é para poucos. 
Assim, dizer que a vida é preciosa 
significa dizer que o nosso tempo é precioso. 
Tempo de viver, tempo de amar, 
tempo de existir, tempo de desejar. 
Nosso tempo.
Por: Ana Suy Sesarino e Lívia Azzi.
Por: Ana Suy Sesarino e Lívia Azzi.
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