terça-feira, 27 de abril de 2010

A tirania da chapinha


'Meu cabelo duro é assim
cabelo duro de pixaim...'
(chiclete com banana)
A tirania da“chapinha”,
que faz a cabeça das mulheres
que não nasceram com cabelos lisos,
parece que está – como todas as tiranias –
com os dias contados.
As revistas de moda, as editorias
voltadas para o público
feminino recomeçam a valorizar
os cabelos crespos,os ondulados e cacheados,
num caminho inverso
ao que vinha sendo proposto e acatado,
com maior intensidade,
desde o início dos anos 90
e que ganhou maior consistência
e simpatia neste início de século.
Com certeza, a volta da moda ao cabelo natural,
vai servir de alívio também para o bolso.
Anualmente uma mulher gasta entre a chapinha,
hidratação e progressiva mais de R$ 1 mil.
Ruim será para os coiffeurs...
A moda da chapinha não é coisa nova.
Basta pesquisar para saber que as mulheres
sempre quiseram cabelos lisos.
No século XVI, elas passavam banha e sebo.
Séculos depois, era ácido sulfúrico diluído.
No século IX, descobriram alisamento
aquecendo duas barras.
No século passado, foi a vez do henê
ou com ferro a 100° C evaporar
o hidrogênio dos cabelos, alisando.
O protótipo da chapinha que conhecemos
é invenção do engenheiro norte americano Isaak Shero,
dono da marca Flat Iron.
A moda foi parar em Paris e se espalhou pelo mundo.
O uso da eletricidade nas chapinhas
começou nos anos 80 com o uso da cerâmica.
Hoje, podemos dizer que é uma febre.
E a febre está passando...
Viva a diferença!

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