domingo, 1 de junho de 2008

Tartarugas, Jabutis, Cágados...

A medicina da tartaruga:
poder de cura do feminino,
desenvolvimento de novas idéias,
conexão com a terra e a água,
honrar a Mãe Terra, fonte curadora,
focalizar pensamentos e ações, tenacidade, defesa,
respeitar nossos próprios limites,
amadurecimento, paciência.
Conta uma lenda Chippewa que quando o mundo foi feito,
o Grande Espírito solicitou ajuda a todos os animais.
A etapa final da criação era encontrar alguém
que ajudasse a manter a Terra no lugar.
A tartaruga foi a última a se apresentar,
oferecendo seus serviços, pois acreditava que era muito velha
e muito lenta para tal função, porém,
seu casco forte era o único capaz de suportar tal tarefa.
A tartaruga é um dos símbolos mais antigos
representativos da Mãe Terra, significando nutrição, proteção,
e também a cura que carregamos em nosso interior.
A tartaruga nos recorda de que a conexão com a Grande Mãe
está no dar e receber, na reciprocidade
e somente assim podemos entender o verdadeiro significado
da criação e da conexão.
O casco da tartaruga
carrega o simbolismo dos treze clãs maternos originais,
a conexão Terra-Lua, as treze luas, a água, a terra,
a associação ao feminino.
Os Chippewa, Cree, Iroquois, por exemplo,
referem-se ao continente norte-americano
como a "Ilha Tartaruga".
Eles observaram que o casco rígido protegia um ser,
e associaram à Terra como um organismo vivo
que protege todos os seres que nela vivem.
Para os maias, o cinturão de Orion
era visto como uma tartaruga cósmica.
Na arqueologia maia encontramos
a casa das tartarugas em Uxmal.
A tartaruga era associada à água e ao deus da chuva.