terça-feira, 24 de junho de 2008

"Montaigne, assim como mais tarde
Schopenhauer e Nietzsche no século XIX,
tinha um certo desprezo pela leitura.
Não era um desprezo pelo leitor,
mas pelo gesto acrítico daquele que quer
apenas escorar-se em pensamentos alheios
e fazer-se de erudito,
o que não passa de uma máscara
para os covardes,
que têm medo de pensar."
(...) "leituras, filmes, impressões sobre a vida comum,
lembranças, idéias fixas, idéias soltas, idéias ao acaso,
é a forma própria do pensar que se busca
e busca conhecer além de si e permanece como busca."
"Dizer que o pensar é inacabado
é valorizar seu momento de pergunta."