Numa das vezes em que o Halley passou por aqui, em 1938,
acreditava-se que a cauda do cometa bateria na Terra
e não sobraria ninguém para contar a história.
(...)O fim do mundo que houve
sem nunca ter acontecido rendeu, em 1938,
pelo menos um belo samba de Assis Valente.
“Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar
Beijei a boca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou”
(coluna do Artur Xexéu -Revista Domingo-01/01/2012)
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