quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

sobre o fim do mundo

(...)Não é a primeira vez que se divulga o fim do mundo.


Numa das vezes em que o Halley passou por aqui, em 1938,


acreditava-se que a cauda do cometa bateria na Terra


e não sobraria ninguém para contar a história.


(...)O fim do mundo que houve


sem nunca ter acontecido rendeu, em 1938,


pelo menos um belo samba de Assis Valente.




“Acreditei nessa conversa mole


Pensei que o mundo ia se acabar


E fui tratando de me despedir


E sem demora fui tratando


De aproveitar


Beijei a boca


De quem não devia


Peguei na mão


De quem não conhecia


Dancei um samba


Em traje de maiô


E o tal do mundo


Não se acabou”


(coluna do Artur Xexéu -Revista Domingo-01/01/2012)

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