'Nunca leia por hábito:
um livro não é uma escova de dentes.
um livro não é uma escova de dentes.
Leia por vício, leia por dependência química.
A literatura é a possibilidade de viver vidas múltiplas,
em algumas horas.
E tem até finalidades práticas:
amplia a compreensão do mundo,
permite a aquisição de conhecimentos objetivos,
aprimora a capacidade de expressão,
reduz os batimentos cardíacos,
diminui a ansiedade,
aumenta a libido.
Mas é essencialmente lúdica,
é essencialmente inútil,
como devem ser as coisas que nos dão prazer.'
No momento estou lendo:
Dica:
'Faça do livro um objeto pessoal,
um objeto íntimo.
Escreva nele;
assinale as frases marcantes,
as passagens que o emocionam.
Também é importante criticar o autor,
apontar falhas e inverossimilhanças.
(...)O livro é o mais interativo dos objetos.
Você pode avançar e recuar, folheando,
com mais comodidade e rapidez
que mexendo em teclados ou cursores de tela.
O livro vai com você ao banheiro e à cama.
Vai com você de metrô, de ônibus, e de táxi.
Vai com você para outros países.
Há apenas duas regras básicas:
use lápis;
e não empreste.'
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