Em seus livros, o educador português
António Sérgio (1883-1969)
afirma que um bom mestre
(e, podemos dizer, um bom pai, uma boa mãe)
é como um jardineiro.
Fica ali a observar o que a plantinha precisa,
cuida dela com carinho
e dá o necessário para que floresça:
água, luz, calor, poda, adubo.
Não é o jardineiro, diz António Sérgio,
que ordena à flor: "Você vai ser um girassol,
ou uma rosa, ou uma glicínia".
Ela já traz no gérmen sua forma ideal.
Quem acompanha seu crescimento
só tem de ajudá-la
a criar ramas e desabrochar.
Segundo Rubem Alves,
educador, escritor, psicanalista e teólogo,
duas qualidades básicas
deveriam alicerçar as instituições de ensino.
A primeira:
a escola deve ser um espaço para sonhar.
Isto é, ela deve estimular a criação
de novas idéias, novos projetos.
Para ele, saber que é possível influir na realidade
com idéias é um aprendizado essencial
e ponto básico para a formação
de um futuro cidadão
ativo e participante.
A segunda qualidade
A segunda qualidade
é complementar à primeira.
"Depois de sonhado o projeto,
a escola deve estar capacitada e preparada
para ajudar o aluno a concretizá-lo",
diz o educador.
Ao colocar na prática seu sonho,
o aluno ganha um presente adicional:
a confiança em si mesmo - e isso é fundamental.
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