'Não bastava o mundo visível
para nos atordoar,
eis que , solerte,
o mundo invisível nos vem
com seus sortilégios.
E o mundo pequeno
não para de nos apequenar.
Quanto mais o miramos,
menores nos sentimos.
(...)Então, vou ao jardim e,
olhando a flor chamada
amor-de-homem,
que muda de cor três vezes num dia,
fico pasmo(...)
Talvez eu não passe de uma bactéria febril
num canto do universo.
Mas continuo me maravilhando.
do livro:'Como Andar no Labirinto'
-Affonso Romano de Sant´Anna
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