terça-feira, 24 de julho de 2007

O silencio da morte
É o grande silencio intenso,
O que nos cala mil palavras
E crava uma dor que no peito.
Cala palavras que não se ouvem,
Cala o sentir e o ser.
Cala os gestos que não o foram
Deixa coisas por dizer.

A morte que tudo finda,
Finda com beijos e abraços,
Remete a uma dor sentida,
Que nos desfaz em pedaços.
Digam que amam, se o sentirem,
Porque depois dela chegar,
A morte não vos dá tempo
Não conjuga o verbo Amar!
Vibrem a todo o momento,
Que a vida tem para dar,
Porque a morte chega branda,
Para da vida vos ceifar!...


João Mário

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