'...o prazer, para acontecer,
precisa que a coisa exista.
Ele precisa da feijoada,
do churrasco,
da boca que dá o beijo.
Já a alegria,
para haver,
não precisa que a coisa
exista...'
Não, eu não quero prazer!
eu quero alegria!
-era isso que dizia
uma das amantes de Tomás,
o médico de A insustentável leveza do ser.
E Tomás ficava perdido
pq prazer, ele sabia dar,
é coisa de receita fácil,
mora no corpo.
Mas alegria é coisa sutil,
mora na alma,
no lugar das fantasias e da saudade.
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