sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

condicionados


Somos todos escravos dos condicionamentos,
e a liberdade é uma abstração.
A gente quase NUNCA faz o que realmente quer.
Você come porque está na hora do almoço,
vai dormir porque tem que acordar cedo no dia seguinte.
Skinner,
exatamente como aquelas experiências famosas
dos ratinhos condicionados.
Condicionados estamos todos.
Apertamos o botão, digitamos o número,
entramos com a senha.
Obedecemos às regras, cumprimos a lei,
mudamos o horário quando o governo determina.
Paramos no semáforo vermelho,
damos sinal para fazer a conversão.
Somos todos bons cidadãos.
que isso é bom,
essencial para mantermos o convívio.
Temos mesmo que respeitar as leis
e recolher o cocô de cachorro.
Mas… e a liberdade?
Quando é que ela chega?
A liberdade, como no filme de Buñuel, é um fantasma.
Um espectro do que a gente imagina.

Um comentário:

Ana SSK disse...

A liberdade não chega, ela está.