segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Futuro se faz presente


(...)"Por ser exímio observador,

analisava alguns paradoxos das sociedades modernas

que o perturbavam.

Para ele, nunca a indústria do lazer

foi tão expandida e, no entanto,

o ser humano nunca teve

um humor tão triste e ansioso.

Nunca as pessoas viveram tão adensadas

nos escritórios, nos elevadores,

nas salas de aula, e nunca foram

tão solitárias e caladas sobre si mesmas.

Nunca o conhecimento se multiplicou tanto

em sua época, mas nunca se destruiu de tal

maneira a formação de pensadores.

Jamais a tecnologia deu saltos tão grandes e,

contraditoriamente,

jamais o Homo Sapiens

desenvolveu tantos transtornos psíquicos

e teve tanta dificuldade de se tornar

autor de sua própria história.

O drama desses paradoxos

levou Marco Polo a pensar que,

se a ciência não mudasse seu foco

e vultosas quantias de dinheiro público e privado

não fossem gastos em pesquisas que evitassem

o adoecimento do ser humano

a humanidade implodiria.

(...)

O que mais sufocava sua alma

era este pensamento:

`Se as poderosíssimas indústrias farmacêuticas

dependem da existência de doentes

para vender seus produtos,

qual o interesse que elas têm no desaparecimento deles?`"


(O `Futuro da Humanidade `-capítulo 20 -pág 168 e 169 - Augusto Cury)

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