domingo, 12 de agosto de 2007

As atividades são intensas...
Imagino-me a olhar os vizinhos.
Não moro mais em apartamento!
Não existem mais vidas alheias para me inspirar...
Ouço os rumores que me passam pela alma, vindos de fora e de dentro.
A maioria deles vem sem construção inteligível, sem importância senão pelo seu volume, sua totalidade.
Mas alguns rumores vêm mais fortes e ficam.
Não vieram esses da janela, mas da folha escrita, do som das folhas ao vento, da música entoada.
E um que ficou me deixou esta mensagem: tempo de escrever não se tem, conquista-se, a custo de muito, é o que to digo, até rancores alheios, ou principalmente, se não fores bom gerente de perdas e ganhos cronológicos.
Absteve-se o rumor de me ensinar mais, pouco que fosse.
Pensamento poliânico: também, se o tempo abundasse, talvez nada me viesse à cabeça que pudesse ou merecesse ser escrito.

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