sábado, 11 de agosto de 2007

Carta aos Corintios

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa, ou como címbalo que tine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que possua a fé em plenitude, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens em esmolas e entregue o meu corpo a fim de ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna, não é invejosa; a caridade não se usufana, não se ensoberbece, não é inconveniente, não procura o seu interesse, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão e ciência findará. Porque a nossa ciência é imperfeita e a nossa profecía também é imperfeita. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito será abolido. No tempo em que eu era criança, falava como criança, sentia como criança, raciocinava como criança; mas quando me tornei homem, eliminei as coisas de criança. Hoje vemos como por um espelho, de maneira confusa, mas então veremos face a face. Hoje conheço de maneira imperfeita; Então conhecerei exactamente, como também sou conhecido. Agora subsistem estas três: A fé, a esperança e a caridade; mas a maior delas é a caridade.»

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